O uso de robôs colaborativos em fábricas tem sido cada vez maior. De fato, o futuro da indústria brasileira passa pelo uso desses robôs, os quais são capazes de interagir com os seres humanos facilitando o trabalho, aumentando a qualidade dos produtos, e a própria segurança dos trabalhadores. Estima-se que a robótica no setor da indústria brasileira evolua, por ano, 33% até 2020. A expectativa é que, até 2021, os robôs colaborativos cresçam 71% ao ano – segundo a Federação Internacional de Robótica (IFR)
Mesmo com a recessão que o país enfrenta, assim como a redução da indústria, o setor dos robôs colaborativos está otimista perante um cenário de evolução do setor, a qual passa pela automação.
O gerente da empresa SINOVA, que fabrica veículos autoguiados colaborativos, Evandro Ferreira, mostra-se muito confiante, prevendo um crescimento bastante acelerado do setor no Brasil. Segundo ele, o mercado de robótica colaborativa dobrará a cada um ano e meio. Em 2016 foram instaladas 294 mil unidades em todo o mundo.
Dados da Federação Internacional de Robótica (IFR)
A inclusão dos robôs colaborativos veio trazer inovação de toda a linha de produção das indústrias. As vantagens são várias, mas a principal é uma produção muito mais eficiente, mas sem dispensar o lado do trabalho humano.
Como os resultados são bastante significativos, atualmente, a grande tendência no setor da indústria é mesmo a inclusão dos robôs colaborativos. Só esse ano, no Brasil, a Federação Internacional de Robótica prevê a comercialização de aproximadamente 400 mil robôs colaborativos e AGVs.
Mercedes ganha 15% de eficiência em nova linha de cabines
Um dos maiores exemplos de inovação da linha de produção com a inclusão de robôs colaborativos é a Mercedes. Com uma linha nova de cabines em São Bernardo do Campo, São Paulo, a Mercedes ganhou 15% de eficiência e 20% em logística.
Agora, a produção de cabines da Mercedes-Benz usa a inteligência artificial para aumentar a eficiência e a segurança dos trabalhadores.
Além dos robôs e veículos colaborativos, a Mercedes faz uso de óculos de realidade aumentada, exoesqueleto, Big Data, Internet das Coisas, conectividade e dados na nuvem para aumentar ainda mais a eficiência das linhas de produção e aumentar a eficiência da logística.