Como já conhecido houve um aumento no valor do ICMS em São Paulo e que foi muito alto, signitivamente passando este de 1,8% para 5,52%.
Os decretos (nº 65.255/20 e nº 65.454/20), emitidos pelo governador de São Paulo, João Doria, que foram os responsáveis pelas mudanças baseados na retração das entradas mediante a crise causada pelo Covid-19. Estes para alguns estão colocando em risco a sobrevivência de empresas no mercado de carros usados, ou seja concessionárias paulistas, e os 370 mil empregos gerados, diretamente, pelas 1.700 concessionárias e cerca de 12,5 mil lojas independentes que atuam no estado.
A alta foi de 207%, na alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, nas transações de veículos usados, que passou de 1,8% para 5,52%, e o receio é que isto pode provocar falências de empresas, desemprego em massa e queda da arrecadação estadual consequentemente e novamente. Por incrível que pareça o motivo que é dito como responsável pode ter um resultado da mesma natureza já que entraves à economia podem ser maléficos a ela.
Análise da Fenabrave como alíquota com este percentual maior pode afetar o setor e consumidor
Quem paga essa conta? O consumidor, os empresários e os trabalhadores do setor. O aumento do ICMS em São Paulo pode provocar alta de preços ao consumidor, aumento da informalidade, demissões, falências e causar danos irreversíveis aos Concessionários e lojistas. “Com a medida, o consumidor será punido, pois receberá menos pelo seu veículo na troca por um zero km, e as Concessionárias terão de rever a viabilidade de manter a captação de usados. Se os Concessionários deixarem de trabalhar com usados, teremos demissões em massa e falências em série”, alerta o presidente da FENABRAVE. “A queda na arrecadação estadual seria outra consequência, o que mostra a falta de sentido do aumento desse imposto”, analisa Assumpção Júnior.
O presidente da FENABRAVE destaca, ainda, que o impacto da medida deverá começar a ser sentido, de maneira mais forte, nos próximos meses, pois os compradores de veículos têm até 30 dias para registrar as transações. Em janeiro, as vendas de veículos usados apresentaram retração de 4,17%, na comparação com o mesmo mês de 2020. “Se considerarmos que São Paulo responde por mais de 23% das vendas de veículos novos e por cerca de 40% das transações de usados, no País, podemos ter a dimensão dos estragos que as medidas adotadas pelo Governador João Doria podem fazer, pois os preços médios dos usados, em todo o País, devem subir, e as vendas, intermediadas pelas empresas, cair”, comenta, complementando: “Teremos uma real dimensão da queda nos próximos meses, que é quando as transações ocorridas já sob os efeitos do aumento do imposto serão efetivadas e as Concessionárias já terão estabelecido suas novas estratégias de compra e venda de usados.”
O que pode ajudar a manter a economia desta area aquecida
De acordo com o que acontece nas atualizações dos veículos e assim aumento de preços dos mesmos em seus modelos e por consequência de inflação, demanda, ou meta de lucro maior um aumento como que anual aparentemente pode-se acontecer uma migração na aquisição de veículos automotivos de modelos zero quilômetros para seminovos e usados em geral.
O consumidor consciente não irá querer investir mais que pode e ainda assim poderá adiquirir um veículo usado em boas condições ou ainda assim mesmo realizando manutenções economizar seu dinheiro.
Para que assim o volume de compras continue estável mesmo que o poder de compra caia devido ao aumento do ICMS paulista.