A ZF nasceu oficialmente há 103 anos graças à genialidade do Conde Ferdinand Von Zeppelin, que criou o Zeppelin. A inovação representada pelo dirigível marcou toda a história da empresa até os dias de hoje.
Em 2018, a ZF completa 60 anos no Brasil colecionando marcos importantes, grandes inovações e pioneirismos tecnológicos. A unidade brasileira foi a primeira planta da ZF fora da Alemanha e, por todo o período, a empresa sempre transferiu ao País suas melhores práticas como por exemplo as modernas linhas de montagens e qualidade reconhecida dos seus produtos. “A ZF foi uma das poucas multinacionais de autopeças que participou ativamente de todo processo de instalação, desenvolvimento e expansão da indústria automotiva brasileira. No Brasil, a empresa vem evoluindo, inovando e crescendo acompanhando e suprindo o ritmo e demandas dos seus clientes”, afirma Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul.
De acordo com Bricio, nas primeiras décadas no País o foco estava em produzir componentes mecânicos para atender integralmente as demandas da indústria automotiva. Hoje, além de continuar construindo e modernizando produtos mecânicos e manter sua excelência no que sempre fez, a ZF não apenas acompanha a nova tendência que se apresenta em todo o mundo, como direção autônoma, eletromobilidade e conectividade, como também mostra caminhos e abre novas possiblidades por meio de suas constantes pesquisas e inovações.
“Nossa meta também é trazer a transformação para dentro de casa, aplicando os conceitos da quarta revolução industrial, respeitando acima de tudo nossos colaboradores e preparando-os para essa nova realidade, mas também contribuindo para levar essas mudanças para clientes e sociedade, com foco em uma nova mobilidade”, explica Bricio.
Seis décadas de inovações e pioneirismos no Brasil
A trajetória histórica da ZF no Brasil está intimamente ligada à evolução da indústria automotiva brasileira. A empresa iniciou a construção de sua fábrica em agosto de 1958, pouco mais de um mês após o Brasil se tornar pela primeira vez campeão mundial de futebol e exatamente na década de maior efervescência de toda indústria nacional.
Se em 1949 havia apenas 100 fabricantes de autopeças no Brasil, já em 1955 esse número mais do que quintuplicou, passando a 550 empresas no setor. O Brasil era o país da vez no cenário global para o setor automotivo. Em 31 de janeiro de 1956 Juscelino Kubitscheck assumiu a presidência do País com o slogan “50 anos de progresso em 5 anos de realizações”. No mesmo ano foi criada a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
O Plano de Metas estabelecido por JK focou em cinco setores da economia nacional: energia, transportes, indústrias de base, alimentação e educação. Uma das metas foi a transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília. O Brasil começava a se tornar, essencialmente, rodoviário.
Com o cenário nacional altamente promissor para o setor automotivo, a ZF decidiu montar no País sua primeira unidade fora da Alemanha. E já em 1959 iniciou a produção de transmissões, em São Caetano do Sul, SP, no ABC Paulista, o primeiro grande polo da indústria automotiva brasileira.
A empresa chegou ao Brasil a princípio para fornecer sua moderna caixa de transmissão para o lendário DKW, que era produzido sob licença pela Veículos e Máquinas Agrícolas S.A. (Vemag), cuja fábrica ficava no bairro paulistano do Ipiranga.
O boom dos anos 60
O ano de 1960 termina com um número surpreendente: 1,2 mil fábricas de componentes automotivos instaladas no Brasil. Juscelino Kubitscheck verdadeiramente acelerou a economia. Em cinco anos, o Brasil, economicamente, dobrou de tamanho com um crescimento médio do PIB da ordem de 7%. A produção da indústria automotiva estava acelerada.
Em 1967, a ZF celebrou o marco de 25 mil transmissões fabricadas localmente para os DKW. As vendas para Vemag representavam 75% das vendas totais da ZF na época. Neste mesmo ano, a Volkswagen comprou a Vemag e encerrou a produção do veículo.
Porém, neste período, a ZF já havia se consolidado no mercado brasileiro como a principal fornecedora de transmissões automotivas. Fabricantes, motoristas e mecânicos reconheciam tanto a qualidade como a confiabilidade dos produtos da marca.
A ZF rapidamente passou a ser a principal fornecedora de transmissões para a então incipiente indústria automotiva que começava a se posicionar na região do ABC Paulista. No final da década 50 e início da década de 60, Volkswagen, Scania e Ford levaram suas linhas de montagem do bairro industrial do Ipiranga para São Bernardo do Campo. A proximidade com o Porto de Santos foi um dos fatores. E a Via Anchieta era, na época, a melhor e mais moderna estrada do País. Instalada em São Caetano, ZF estava também muito próxima a São Bernardo do Campo.
De 1958 a 1967, a produção de veículos no Brasil quase quadruplicou: passou de 61 mil unidades em 1958 para alcançar mais de 225 mil em 1967. A ZF respondeu rapidamente a esta vigorosa expansão da demanda com fortes investimentos para aumentar sua capacidade produtiva e na nacionalização de novos produtos.
Em 1967, a empresa lançou a primeira transmissão para veículos pesados: a AK655. Com um conceito inovador primando pelo conforto e robustez, e ainda oferecendo mais economia de combustível, a caixa foi largamente utilizada nos caminhões Mercedes-Benz LP 331. A comprovada qualidade dos produtos ZF ganhou fama por todo o País e, antes dos anos 1970, diversas montadoras passaram a equipar seus veículos com os produtos da marca.
Além das conceituadas transmissões, outro produto desenvolvido pela ZF também contribuiu para tornar a marca alemã sinônimo de inovação automotiva. Corria o ano de 1969 quando a Chevrolet decidiu equipar seu esportivo de luxo, o Opala, com a moderna direção hidráulica desenvolvida pela ZF. Foi mais um marco histórico na indústria automotiva. Nos anos seguintes, diversos modelos, como o Passat, da Volkswagen, e o Chevette, da GM, passaram a ser oferecidos ao mercado nacional com sistemas de direção tanto hidráulica quanto mecânica da ZF.
Diversificação nos anos 70
Com pouco mais de uma década produzindo no Brasil, a ZF decide ampliar seu portfólio diversificando sua atuação no mercado nacional, buscando também atender com alta tecnologia outros setores em franca expansão. No ano de 1972, a empresa começa a produzir no País reversores marítimos que já eram consagrados na Europa. O primeiro foi o Reversor BW-26 de até 120 HP. Atendendo prontamente as demandas deste setor, a ZF foi gradativamente aumentando a potência de seus produtos.
Em mais um passo pioneiro e inovador para oferecer produtos tecnologicamente mais avançados, a ZF passou a produzir, em 1974, direção hidráulica para caminhões e ônibus. As montadoras instantaneamente adotaram a nova tecnologia e os veículos aqui fabricados passaram a estabelecer um novo patamar de conforto para os motoristas profissionais.
A ZF celebrou 20 anos de Brasil em 1978 e, em apenas duas décadas, se tornou uma gigante do setor de autopeças. Neste ano a empresa já contava com mais de 2.250 colaboradores. Por atuar em diversas frentes, a ZF fez uma mudança organizacional para separar suas atuações em divisões e unidades de negócios. Neste mesmo ano foi tomada a decisão de se buscar espaço ainda maior para dar prosseguimento ao seu plano de expansão no território brasileiro.
Já no ano seguinte, a ZF adquiriu uma área de 692 mil metros quadrados no Distrito Industrial de Sorocaba, SP, local onde se encontra até hoje. Em menos de um ano, em 15 de janeiro de 1980, inaugurava-se na região a chamada Fábrica II da ZF do Brasil.
Anos 80, rápida transferência tecnológica
A ZF foi uma das pioneiras na política de transferência tecnológica dentro do conceito de globalização dos processos. Em 1980, a empresa lançou simultaneamente na Alemanha e no Brasil a avançada transmissão ZF-Ecosplit (família 16S). Foi incorporado nesta transmissão o conceito da sincronização. Por entregar mais eficiência à operação de transporte, essa transmissão rapidamente passou a ser utilizada pela maioria dos caminhões pesados produzidos no Brasil nesta época.
Cinco anos após inaugurar sua nova fábrica em Sorocaba, a empresa continuou crescendo e construiu, no mesmo terreno, a sua expansão, destinada a produzir caixas de transmissão para ônibus, caminhões, tratores e colheitadeiras, eixos tracionados para tratores e reversores marítimos. Neste ano a ZF apresentou ao mercado brasileiro seus modernos eixos agrícolas da Família APL. Estes eixos permitiram a produção local de máquinas agrícolas de maior potência e contribuíram para revolucionar a produtividade dos tratores rurais do País. Até então, os tratores eram de menor potência e com tração 4×2.
O grande salto tecnológico dos anos 90
Os anos 90 começaram com uma radical mudança no cenário econômico do País. O governo brasileiro decidiu liberar a importação de carros, o que causou forte impacto na indústria automotiva nacional. Com a queda das barreiras, a indústria se modernizou rapidamente para se tornar ainda mais competitiva. A ZF enxergou a excelente oportunidade de produzir e trazer ao País o estado da arte em produtos automotivos.
Ao mesmo tempo a ZF começou a fabricar duas novas direções hidráulicas: a Servotronic, com comando eletrônico, para picapes; e a Servocom, para caminhões leves, médios e pesados. Com pesados investimentos na modernização de sua fábrica, em 1994 a ZF conquistou a certificação ISO 9001, mesmo ano em que teve início a produção das inovadoras bombas de óleo FN4 e FN 3.1 para direções hidráulicas de veículos pesados. São menores e menos complexas e 40% mais leves que suas similares no mercado nacional.
No ano de 1996, a ZF lançou no Brasil a transmissão 16S-1650, a segunda geração da transmissão Ecosplit, com maior capacidade de torque e maior vida útil chegava para que os caminhões enfrentasse ainda com mais rigor o transporte pesado no Brasil e ainda reduzia em 30% o esforço físico do motorista. Com a fábrica de Sorocaba modernizada e inteiramente ajustada para atender as demandas do Brasil e também da América do Sul, em 1997 a ZF anunciou a transferência definitiva de suas atividades na unidade de São Caetano do Sul, local onde começou sua história no Brasil, para a planta de Sorocaba.
Ao completar 40 anos de Brasil, em 1998, a ZF conquistou a cobiçada certificação de qualidade QS 9000. E um ano antes de acabar a acelerada década de 90, em 1999, a marca teve alguns marcos de produção a celebrar no País: 600 mil transmissões, 85 mil eixos dianteiros tracionados para tratores, 50 mil transmissões agrícolas para colheitadeiras e mais 40 mil reversores marítimos.
Anos 2000: expansão acelerada
A ZF entrou em alta velocidade no ano 2000. Começou a década anunciando a inauguração da linha de produção da transmissão automática ZF-Ecomat, destinadas para ônibus urbanos e caminhões com aplicações especiais. No ano seguinte, Mannesmann Sachs AG foi comprada pela ZF Friedrichshafen e passou a chamar-se ZF Sachs AG.
No Brasil as plantas de São Bernardo do Campo e Araraquara tornaram-se a Divisão ZF SACHS Powertrain e seguiram produzindo as respeitadas embreagens para veículos comerciais e de passeio para montadoras como Ford, General Motors, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo. Na Argentina, a ZF SACHS Argentina é a única produtora de amortecedores da marca na América do Sul.
Ainda em 2001, a ZF Lemförder do Brasil inicia as operações no complexo industrial de Sorocaba e em 2004, conquistou liderança do mercado de barras de direção e suspensão para veículos de passeio. Dois anos depois, essa unidade foi integrada à ZF do Brasil, tornando-se Divisão ZF Lemförder Tecnologia de Chassis Para Veículos.
Em 2005 a mais avançada transmissão automatizada para caminhões pesados, a AS Tronic, desenvolvida para veículos comerciais com motores gerenciados eletronicamente e realiza as trocas de marcha nas partidas e paradas sem necessidade de atuação do motorista passa a equipar o Pace Truck da Fórmula Truck. Com isso, a ZF demonstra ao mercado os melhores atributos da transmissão como menor consumo de combustível, maior durabilidade ao trem de força, reduzida emissão de poluentes, além de conforto e segurança para o motorista.
Como esta década começou acelerada, a ZF tratou de anunciar em 2008 um aporte de R$ 450 milhões em novas inversões para o período de 2008-2011 que, somados aos R$ 90 milhões investidos no País no ano anterior, totalizaram R$ 540 milhões em cinco anos e representaram um dos maiores investimentos já aplicados no País no segmento de autopeças.
Anos 2010, inovações e desafios
Em 2012, aqui no Brasil, a ZF iniciou a produção da primeira transmissão automatizada aplicada em ônibus urbano, a AS Tronic Lite. Dois anos depois, a ZF anunciou a nacionalização da transmissão automatizada AS-Tronic, contribuindo para que os clientes atinjam os atuais requisitos governamentais de conteúdo local.
Neste mesmo ano a planta de São Bernardo do Campo iniciou uma transformação com o chamado processo de extrusão, que eliminou o uso de solventes no processo de produção de embreagens e tornou a planta mais ecologicamente correta e amiga do meio ambiente.
Em 2014, a ZF iniciou a produção do novo eixo agrícola TSA 09, projetado para atender as maiores montadoras de tratores do Brasil.
O ano de 2015 marcou um aniversário importante para a ZF: há 100 anos, em 1915, a “Zahnradfabrik GmbH” foi fundada. Em setembro de 1915, a “Zahnradfabrik GmbH” apareceu pela primeira vez em um registro comercial. E no ano de seu centenário, a empresa anuncia o processo de aquisição da gigante americana TRW Automotive. A união das duas empresas sob o guarda-chuva da ZF criou o terceiro maior fornecedor automotivo no mundo, com um volume de vendas de mais de 30 bilhões de euros (US$ 41 bilhões) e cerca de 130.000 trabalhadores.
Em fevereiro de 2015, com a presença de executivos da ZF do Brasil e Alemanha, a ZF inaugurou uma nova linha de montagem com a nacionalização de sua transmissão automatizada de 16 marchas para caminhões pesados, a AS Tronic, em Sorocaba, SP.
A ZF criou novo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores Automotivos em novembro de 2015. O plano focou na capacitação e desenvolvimento de aproximadamente 25 fornecedores estratégicos das categorias Tier 2 e 3.
Em março, a ZF e a Mercedes-Benz firmaram uma parceria para a nova planta da montadora em Iracemápolis, SP. Com isso, a ZF passou a montar sistemas de chassis, eixos dianteiros e traseiros completos, bem como o conjunto de powertrain para veículos Classe C e GLA, produzidos em Iracemápolis. Após ser implementado na China, nos Estados Unidos, na Tailândia, e em diversos outros países ao redor do mundo, o Brasil foi o primeiro País da América Latina a receber esse novo modelo de negócios da ZF.
Em 2015 a ZF anunciou a nacionalização das linhas de eixos Multisteer MS-B 3000 e Multitrac MT-B 3000. Com isso, estreou em Sorocaba uma nova linha de produção, destinada exclusivamente ao setor de construção.
Em julho de 2016, a ZF Services e a TRW Aftermarket, na América do Sul, foram as primeiras unidades do aftermarket no mundo a passarem pelo processo de integração entre ZF e TRW. Tanto a TRW como a Varga permaneceram sob a marca ZF, assim como as marcas já pertencentes ao grupo: ZF, SACHS e LEMFÖRDER. As equipes de campo uniram esforços para oferecer ao mercado de reposição o melhor suporte de pós-venda. A América do Sul foi a primeira região no mundo a passar pela integração entre ZF e TRW, antes mesmo da matriz alemã.
No início de 2017 a ZF inaugurou o primeiro Centro de Distribuição unificado da divisão de Aftermarket no mundo. Após a incorporação da TRW ao Grupo ZF, as operações de reposição das plantas de Sorocaba, Limeira e São Bernardo do Campo foram centralizadas em Itu, interior de São Paulo. Além de ser pioneira no início do processo de integração, a América do Sul foi também a primeira Região no mundo a inaugurar o Centro de Distribuição da ZF Aftermarket integrado.
Durante a Agrishow 2017, a marca lançou eixo da família TSA com nova tecnologia embarcada. O eixo TSA23 foi desenvolvido no Brasil para aplicação em tratores agrícolas com faixa de potência entre 160 e 240 hp. A tecnologia GPS tornou-se grande aliada na conquista de uma operação ainda mais precisa, e o novo eixo permite que o trator trabalhe com dois implementos ao mesmo tempo, sendo um deles frontal.
E no ano em que completa seis décadas de Brasil, a ZF é considerada a melhor empresa sistemista para se trabalhar no País e, no ranking geral, de acordo com pesquisa da plataforma de empregos Indeed com o apoio da Revista Forbes Brasil, a empresa ficou em nono lugar entre todas companhias aqui instaladas. “Ser a melhor sistemista para se trabalhar no Brasil e estar entre as dez melhores empresas para se trabalhar é um orgulho para a ZF e traz a certeza de que estamos trilhando o caminho certo. Em um mundo digitalizado e de rápidas transformações, sabemos que são as pessoas, com seus atributos únicos, que fazem a diferença”, diz Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul.
Em 2018 as transmissões automatizadas TraXon e Ecotronic, que tiveram sua nacionalização anunciada em 2016, passam pelas últimas etapas de testes no mercado brasileiro e já iniciaram sua produção em escala. A nacionalização é fruto de um investimento de mais de 100 milhões de reais entre 2014 e 2018, sendo que 33 milhões foram exclusivamente destinados a banco de testes, protótipos e treinamento para a TraXon. Grande parte dos investimentos foram voltados a alterações nas linhas produtivas existentes, altamente adaptáveis ao recebimento de produtos com um conteúdo tecnológico maior, como a TraXon e a EcoTronic.
A nacionalização tanto da transmissão modular TraXon como da Ecotronic são uma amostra de que as melhores tecnologias existentes na Europa voltadas ao mercado de veículos comerciais são realidades introduzidas pela ZF no Brasil. A TraXon é ideal para caminhões pesados e possui um projeto básico que pode ser configurado de acordo com a decisão do cliente, desde embreagem convencional ou dupla, conversor de torque, tomada de força ou módulo híbrido. A EcoTronic foi desenvolvida sob medida para oferecer alta eficiência aos caminhões médios e semipesados. Ambas apresentam custos operacionais reduzidos, como menor consumo de combustível, menor desgaste dos elementos de atrito da embreagem e freios, direção padronizada, tempo de manutenção reduzido e maior segurança e conforto
Na área de transmissões automáticas, a ZF lançou também para o mercado brasileiro as transmissões automáticas aos segmentos mais leves dos veículos comerciais. Trata-se da Powerline, uma tendência de utilização global, que está disponível com mais força ao Brasil e à América Latina por meio da ZF. A automática de 08 marchas inspirada na consagrada 8HP aplicada em automóveis pode equipar caminhões, picapes e ônibus urbanos e interurbanos com motorização de até 1.200 Nm. Em seu projeto, a engenharia da ZF criou soluções que fazem a transmissão atender as demandas das severas operações urbanas, onde as marchas podem ser alteradas 30 vezes por quilômetro
Veículos comerciais leves, médios e semipesados, que trabalham em tráfegos intensos, passarão a ser beneficiados com uma tecnologia totalmente nova.
2018 está sendo um ano especial para a ZF, que acaba de dar um importante passo para a ampliação de suas atividades no Brasil e América do Sul após ser reconhecida como Centro de Competência Global na área de eixos agrícolas do Grupo ZF. Com isso, a ZF América do Sul terá um papel estratégico globalmente e será a única unidade no mundo a desenvolver a inteligência de eixos para o mercado global, com a responsabilidade de coordenar o desenvolvimento de eixos para todos os mercados do mundo atendidos pela ZF. (veja release completo).
A ZF está demonstrando sua ampla experiência em sistemas também por meio do e.Go Mover, um veículo completamente inovador, fruto de um joint-venture da ZF com a recém-fundada e.GO Moove GmbH. O e.GO Mover faz parte de uma proposta logística totalmente digital, incluindo hardware, software e serviços. A ZF está equipando o e.Go Mover com sistemas de acionamento elétrico, sistemas de direção e freios, bem como com o computador central ProAI, da ZF (que utiliza inteligência artificial), e sensores que permitem funções de condução automatizada. Trata-se do primeiro veículo pronto para produção com sistemas ZF que constitui um conceito de mobilidade autônoma para cidades e entrará em produção seriada já a partir de 2019.
“A mobilidade inteligente, conectada e segura são os elementos que levarão à eletrificação e à automatização dos veículos e estarão presentes em nosso dia a dia em pouco tempo. Para a ZF, 100% das áreas urbanas contarão com a circulação de veículos elétricos, enquanto as estradas receberão os híbridos. Enquanto isso, os veículos autônomos serão realidade nas áreas restritas de circulação, como em pátios logísticos, diz Bricio. Neste sentido, trabalhamos de forma acelerada para prover a indústria com tecnologias avançadas para que isso aconteça. Sempre levando em frente o conceito Vision Zero, de zero acidentes e zero emissões”, completa.
ZF Aftermarket
A ZF Aftermarket é um dos maiores players globais com vendas de 3 bilhões de Euros. Está presente em 40 países com mais de 650 pontos de serviço. A unidade de negócios possui 8.485 colaboradores em 120 localidades. Na América do Sul, está presente com as marcas Lemförder (componentes de suspensão e direção para veículos comerciais), Sachs (embreagens para veículos comerciais e de passeio), TRW (freios, direção, suspensão e amortecedores com foco maior em veículos de passeio) e ZF (peças de transmissão e eixos para veículos comerciais, agrícolas e de construção).
A ZF Aftermarket segue reforçando sua atuação no suporte pós-venda para o mercado de reposição da América do Sul, para todos os elos da cadeia, formado por concessionárias ZF e distribuidores, lojas de varejo, reparadores e motoristas. Além do suporte técnico presencial e por telefone, a empresa disponibiliza uma série de canais de comunicação digital para que seus públicos tenham atendimento e serviços ágeis, de qualidade e especializados para os produtos das marcas do Grupo.
Além de uma equipe de técnicos de campo responsáveis pelo suporte com visitas, treinamentos e palestras a todos os elos da rede de distribuição de produtos ZF, SACHS, LEMFÖRDER e TRW, também estão em atuação os promotores comerciais e uma rede de concessionárias com 80 pontos espalhados pela América do Sul. No Brasil, após a integração de TRW, o Aftermarket possui um novo centro logístico em Itu com 21.000 metros quadrados e capacidade de despachar mais de 200 toneladas por dia. Esta é a primeira operação integrada da empresa no mundo. Além da operação logística, todas as áreas administrativas se consolidaram na nova planta, que trouxe mais benefícios ao cliente, em relação à performance de atendimento e sinergia entre as equipes.
Afim de aprimorar constantemente seus processos, o Aftermaket aposta na comunicação digital com seus públicos para oferecer treinamento e informação técnica. Um exemplo bem sucedido foi a criação do Programa de Treinamento “Amigo Bom de Peça”, que possui um portal na internet com mais de 22 vídeos aula, uma página no Facebook com mais de 45 mil seguidores e já emitiu mais de 14 mil certificados a reparadores do Brasil. Apenas um ano após o seu lançamento, o Programa é um sucesso e será traduzido para 16 idiomas, entre eles chinês, russo, alemão, português de Portugal, italiano, francês, polonês. Ele será compartilhado em todos os países onde a ZF está presente no aftermarket. Na América do Sul, já em 2018, o programa já foi lançado na Argentina com o nome “Mas Mecánico” e ainda será lançado na Colômbia.
Outro programa como o “Promotor Bom de Peça”, que aproxima os proprietários e balconistas de varejos à ZF, é destaque. A comunicação com este público é realizada através do aplicativo Whatsapp e conta com vídeos sobre campanhas ou novidades oferecidas pela ZF, além de proporcionar um canal ágil e direto com este público.
A parceria que fechou junto à TruckPad, maior startup do Brasil que auxilia caminhoneiros a encontrarem ofertas de frete, demonstra o empenho da marca em estar cada vez mais próxima de todo o elo da cadeia. Com a startup, a empresa fechou uma parceria exclusiva que visa oferecer aos motoristas de caminhões informações mais precisas sobre manutenções corretivas e preventivas, além de promoções exclusivas para os usuários e informações relevantes para o dia a dia do caminhoneiro. Atualmente a plataforma TruckPad conta com 700 mil downloads e cerca de 300 mil caminhoneiros cadastrados. Com essa parceria, a ZF pretende estabelecer um canal de comunicação ágil e contínuo com todos os usuários do aplicativo.
Outra grande plataforma que está sendo trabalhada pela ZF Aftermarket é a solução digital Openmatics, que pode ser instalada em veículos de todas as marcas, com software facilmente expansível para incluir outras funcionalidades e aplicações como logística, diagnóstico e monitoramento de rota e estacionamento. Além disso, a solução permite o desenvolvimento de novos aplicativos (Apps) para atender necessidades específicas de frotistas. A solução vem sendo utilizada por algumas marcas e frotas desde 2018 e a partir disso proporcionando respostas precisas aos gestores de frotas por meio do monitoramento detalhado de condução e de cargas. Entre os benefícios básicos que a tecnologia da ZF assegura estão a economia de combustível, redução de custos com manutenção e tempo de paradas dos veículos em oficinas, entre outras possíveis.