De acordo com os últimos dados divulgados pelo Sindipeças, no fim de novembro, o faturamento da indústria de autopeças registrou alta de 19,2% no acumulado dos 3 primeiros trimestres de 2018 na comparação com igual período de 2017. O bom desempenho do setor decorre especialmente do fornecimento às montadoras e exportações.
As entregas às montadoras, que respondem por mais de 60% do faturamento, aumentaram 19,3% de janeiro a setembro na comparação interanual. E as exportações, que detêm fatia próxima a 20% das vendas, cresceram 29,5% quando analisadas em reais e 14,3% pela moeda americana.
O mercado de reposição cresceu menos, 8,6%, mas ainda responde por uma fatia próxima a 15% de tudo o que a indústria de autopeças fatura no Brasil. É um segmento essencial para as fabricantes de autopeças, já que a frota circulante supera os 56 milhões de unidades e tem idade média acima dos nove anos (próxima a 11 anos quando se trata de caminhões).
O menor número de dias úteis em setembro e as eleições ainda indefinidas naquele mês acabaram reduzindo o faturamento em 11,3% ante agosto e também baixando de 71% para 67% a taxa de utilização da capacidade instalada, mas a média anual está em 69,5%. E o emprego nacional na indústria de autopeças cresceu 9% sobre os mesmos nove meses de 2017.