Condições econômicas mais favoráveis devem impulsionar a retomada do comércio. Beneficiado pela inflação baixa e pela recuperação da confiança, expansão do setor também depende de melhora do mercado de trabalho e reformas do novo governo
As vendas no comércio varejista cresceram significativamente no período de 2003 a 2014. O setor, contudo, não escapou da crise que atingiu a economia brasileira em 2015 e 2016, tendo encolhido 13,4% nesse período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos anos, a atividade econômica demonstrou uma leva recuperação: alta de 1% em 2017 e crescimento estimado de 1,3% em 2018. Agora, passada a crise, condições mais favoráveis para a retomada das vendas no varejo são projetadas.
Resolvida a questão eleitoral, que elevou o nível de incerteza ao longo do ano passado, o cenário econômico se mostra mais animador. A confiança na economia tanto por parte dos consumidores quanto dos empresários vem sendo retomada de forma gradual, em função da capacidade de reação mais consistente do setor produtivo, a despeito do desemprego ainda elevado.