A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e o balanço entre as importações e exportações é extremamente favorável ao Brasil, principalmente por causa do ferro e de produtos agropecuários. Para fortalecer as relações políticas, culturais e econômicas entre as duas nações, foi reinstalado, no dia 19 de março, o Grupo Parlamentar Brasil-China, que atua na Câmara desde 1993.
“Como ampliar esta parceria? Como essas economias vão se complementar? Que legislação e que acordos bilaterais poderiam ser feitos? Então, são temas que nós queremos discutir no grupo de forma aberta. Por exemplo, agora há uma preocupação muito grande sobre a preservação do mercado chinês para a agricultura brasileira e da ampliação desse mercado. Há muito interesse da China em relação a isso. E nós queremos que esse debate se faça aqui também no Parlamento”, disse.
A China, apesar de ser comandada por um partido comunista, o único partido legalizado no país, atua no mundo econômico em uma variante do que poderia ser caracterizado como capitalismo de Estado. E está próxima de se tornar a maior economia do mundo, superando os Estados Unidos.
Presente ao lançamento do grupo parlamentar, o embaixador da China, Yang Wanming, lembra que o presidente chinês Xi Jinping virá ao Brasil para o encontro do Brics e que o presidente Jair Bolsonaro irá à China para retribuir a visita.
“Brasil é um país grande em sentido político, econômico, comercial. É um parceiro importante da China. E a China sempre atribui uma grande importância ao seu relacionamento com Brasil. Estamos dispostos a trabalhar conjuntamente com todos os partidos, todos os deputados”, afirmou.
O Grupo Parlamentar Brasil China conta com cerca de 60 deputados e está aberto a adesão de outros parlamentares.