Sobrevida ao mercado automotivo – Com um cenário negativo, onde o setor automotivo vem sofrendo perdas consecutiva um tipo de comércio vem se sobrepondo: as exportações.
Além de se tratar de um movimento em busca de uma saída na tentativa de equilibrar as contas e preservar certo ritmo no chão das fábricas de veículos, impulsiona o setor logístico que encontra aí novas oportunidades.
O cenário é refletido no desempenho das remessas das fabricantes de veículos e de componentes no ano passado. Em 2015 as exportações de veículos cresceram 25% sobre 2014, para 417,3 mil unidades embarcadas, enquanto o déficit da balança comercial do segmento de autopeças registrou redução de 37,8% ante 2014, em US$ 5,6 bilhões.
Nova alta
E a se ver pelo resultado do início do ano e também pelas expectativas dos atores do setor, os embarques devem continuar em ascensão. A Anfavea estima um crescimento de 8,1% no período, mas apenas em janeiro as exportações saltaram 37,1% sobre o mesmo mês do ano passado, para 22,3 mil unidades.
Também o Sindipeças projeta crescimento nas remessas em 2016, de 5% para US$ 8 bilhões, o que deve reduzir o déficit da balança comercial em 28%, chegando a US$ 4 bilhões.
De qualquer maneira, ainda que impulsionada pela acentuada desvalorização do real, o comércio externo segue como oportuno no radar da empresa logística, apesar de não se estabelecer de um dia para o outro.
Expectativa positiva
Algumas montadoras, como é o caso da Hyundai, vem apostando nas exportações para minimizar os prejuízos internos. Novos acordos automotivos vêm sendo costurados nos últimos meses com países da América Latina e a tendência é que os números sejam positivos em 2016.
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