Balança comercial de autopeças – Os embarques brasileiros de autopeças, para 179 mercados, totalizaram US$ 4,75 bilhões no acumulado de janeiro a agosto, com aumento de 9% sobre o registrado em igual período de 2016. As importações, vindas de 146 locais, subiram 9,7% e alcançaram o total de US$ 8,41 bilhões. Com esses resultados, o déficit do País em autopeças aumentou 10,6% no período e chegou a US$ 3,67 bilhões, segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços consolidadas pelo Sindipeças. A Argentina segue ocupando o primeiro lugar na lista de destinos de nossas exportações e agora a China, o topo no ranking de origem das importações, posição dos Estados Unidos nos últimos anos.
O crescimento das exportações foi influenciado pelos “bons ventos” em países com os quais o setor automotivo brasileiro mantém relações comerciais e por um câmbio que, apesar de estar menos desvalorizado do que em 2016, ainda se mostra favorável para as transações externas.
O PIB da Argentina avançou 1,6% no primeiro semestre deste ano em comparação a igual período do ano passado, sendo importante notar que houve forte aceleração do crescimento entre o primeiro (0,7%) e o segundo trimestre (2,7%) em relação aos mesmos períodos de 2016. No México, outro parceiro comercial importante, a atividade econômica se expandiu 3,0% frente ao segundo trimestre de 2016, com destaque para a indústria manufatureira (4,0%).
Em agosto, de acordo com a Anfavea, as exportações de auto veículos totalizaram 66,6 mil unidades, incremento de 16% em relação a julho e de 61,7% frente ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, foram embarcadas 506 mil unidades até agosto (56,1% a mais do que igual período de 2016), incorrendo-se em um fato histórico, já que praticamente empata com os 520,1 mil veículos exportados no ano completo de 2016. Segundo as projeções da entidade, as montadoras instaladas no Brasil deverão comercializar 745 mil unidades no exterior, superando o recorde histórico observado em 2005, quando foram negociados 724,2 mil veículos para outros mercados.
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