Mesmo com o Bitcoin e outras moedas digitais cada vez mais aceitas em Wall Street, a Betterment – que tem cerca de US$ 30 bilhões em ativos sob gestão – diz que ainda está fazendo pesquisas.
A Betterment, empresa de investimento com robôs-consultores, ainda não planeja oferecer acesso a criptomoedas aos clientes.
“Acreditamos que, se pudermos fornecer o tipo certo de contexto e conselho, não haverá problema em participar de algumas dessas classes de ativos mais recentes”, disse a diretora-presidente, Sarah Levy, durante entrevista na terça-feira no evento Wealth Summit da Bloomberg.
“Gostaria que encontrássemos uma maneira de oferecer criptomoedas de maneira responsável, mas não posso dizer que ainda estamos lá. Acho que ainda estamos no modo de observar e aprender.”
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Apesar da cautela da Betterment, mais investidores institucionais lançam veículos que permitem que os clientes comprem, vendam e guardem criptomoedas.
No início do ano, a Mastercard se tornou a mais recente empresa a adotar ativos digitais depois de anunciar que permitirá que titulares de cartões realizem transações com certas criptomoedas. Em meados do ano passado, a Fidelity Investments abriu um fundo Bitcoin disponível apenas para investidores ricos.
Depois de ficar à margem das moedas digitais, os maiores bancos de Wall Street também apostam no segmento. Goldman Sachs e Morgan Stanley tomaram medidas para oferecer aos clientes ricos acesso a fundos que permitirão possuir Bitcoins.
Na terça-feira, a Sotheby’s disse que aceitará Bitcoin e Ethereum para um leilão em 12 de maio da imagem “Love is in the Air” de Banksy.
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