Nos dias que cercaram o recebimento da segunda parcela do décimo terceiro, com o começo de uma curva de recuperação de confiança na retomada econômica do país, o clima no mercado automobilístico o resultado foi uma maior procura por financiamentos para a troca de carros. É o que aponta recente levantamento do Banco Central, que indica crescimento da carteira de crédito de veículos em cerca de 12% em setembro quando comparada ao mesmo período em 2017 – um aumento que acontece em um momento em que juros e inadimplência recuam.
Os dados são reforçados pelos resultados apresentados pelas diferentes instituições bancárias do país no terceiro trimestre deste ano. Ajuda ainda neste movimento a coincidência com a época de renovação da frota, que ocorre em média a cada dois ou três anos. Fato é que as montadoras estão satisfeitas com os resultados de 2018 e confiantes na continuidade de crescimento para 2019.
Mas, mesmo diante da euforia do mercado, consumidores dispostos a investir o dinheiro que estava guardado, apenas esperando o momento certo de ser colocado em circulação novamente, encontram dificuldades para decidir sobre a modalidade de crédito mais adequada para a troca de seus carros. Juros, prazos, documentos, análises… São muitas informações que devem ser analisadas com cuidado, já que o compromisso de um empréstimo é de médio a longo prazo.