A Caixa Econômica Federal firmou, no dia 7 de junho, acordo de cooperação com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com intuito de implementar ações em conjunto para ampliar o acesso ao crédito e aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas do segmento indústria. A assinatura do acordo foi realizada pelo vice-presidente de Clientes, Negócios e Transformação Digital da CAIXA, José Henrique Marques da Cruz, e o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, durante o 4º Seminário Pense Primeiro nas Pequenas, promovido pela Confederação no auditório de sua sede, em Brasília (DF).
Com a parceria, empresários contarão com condições especiais no crédito para capital de giro, investimentos e financiamentos, além de atendimento especializado e benefícios específicos para o segmento. As linhas Crédito Especial Empresa e GiroCAIXA oferecem prazo de até 36 meses para pagamento e taxas a partir de 1,52 %. No BNDES PROGEREN, o prazo é de até 60 meses, com até 12 meses de carência. As empresas contarão ainda com isenção de três meses na cesta de serviços.
Nas linhas de crédito para financiamento e investimentos, o cliente contará com prazo de até 120 meses, com até 24 meses de carência, no BNDES FINAME. A taxa de juros composta de TJLP, 1,7% a.a. (taxa BNDES), 0,4% a.a. (Intermediação Financeira) e taxa CAIXA (a partir de 2,95% a.a.). No PROGER, o empresário conta com taxa de juros a partir de 5% a.a. + TJLP, com prazo de até 48 meses, e até 6 meses de carência.
O vice-presidente José Henrique Marques da Cruz avalia que o acordo assinado reafirma o compromisso da CAIXA de ser o banco das micro e pequenas empresas. “A participação da indústria na economia continua sendo imprescindível para o desenvolvimento do país; o setor começa a mostrar sinais positivos de crescimento, e a participação da CAIXA neste processo é muito importante para o avanço da produção brasileira”, comentou.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a parceria é importante, principalmente num momento em que as pequenas indústrias têm demonstrado dificuldade para acessar, contratar e renovar crédito. “O acesso ao crédito é primordial na retomada do crescimento. A crise exauriu os recursos próprios das empresas. Não se pode esquecer que as empresas de menor porte são agentes do dinamismo no ambiente econômico e propiciam a mobilidade social e o desenvolvimento regional equilibrado”, disse.