Carros de luxo – Os chamados veículos premium respondem por apenas 2% das vendas da indústria automobilística local, mas as compras de carros de luxo devem movimentar, até o fim do ano no Brasil algo como US$ 3,7 bilhões, ou metade dos US$ 7,4 bilhões que a reduzida parcela rica da população brasileira deverá gastar com a aquisição de bens de alto padrão, valor que cresce 4% sobre 2018. O restante do dinheiro será usado em hotéis, joias, relógios de pulso, óculos, canetas, bebidas, eletrônicos, cosméticos e bolsas.
Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Audi como forma de entender como o novo utilitário esportivo Q8 se insere dentro desse nicho. O estudo mostra que o País tem 4 milhões de consumidores de produtos de luxo. Eles equivalem a 1,9% da população e têm patrimônio acima de R$ 400 mil.
“A Audi quer falar a linguagem daqueles que buscam o novo luxo, às vezes sem mostrar a marca ou com produtos personalizados”, afirma o diretor de marketing e comunicação da fabricante alemã, Cláudio Rawicz.
O levantamento mostra também que o Brasil ocupa o décimo lugar entre os países que mais compram produtos de luxo. O ranking é liderado pelos Estados Unidos, que consumiram US$ 71 bilhões em artigos desse tipo. Em todo o mundo esse mercado movimenta por ano US$ 1 trilhão. E a participação mundial dos carros de luxo nesse bolo também é de 50%, ou seja, US$ 500 bilhões.