
Como já era esperado no início de 2018, foi tímido o crescimento do faturamento da Cooper Standard no Brasil, menos de 3%, para R$ 350 milhões ante os R$ 340 milhões faturados em 2017. Isso porque a maioria dos novos contratos de fornecimento de vedações, dutos e mangueiras começam a maturar este ano, quando se espera por avanço bem maior das vendas, acima de 25%, para fechar pedidos em torno de R$ 450 milhões no decorrer de 2019, segundo estima Jürgen Kneissler, diretor geral da empresa na América do Sul.
O problema maior em 2018 foi o impacto da desvalorização cambial sobre os insumos plásticos, principal matéria-prima usada pela Cooper Standard, que precisa importar a peso de dólar caro perto de 90% dos compostos usados na produção nacional. “Praticamente não existem fornecedores nacionais desses insumos”, afirma Kneissler. Com isso, não foi possível no ano passado fechar no azul suas contas no País, onde registra prejuízos desde 2013.
“Foi um ano bem difícil, principalmente por causa do câmbio que encarece nossas importações. Ainda não conseguimos atingir o ponto de equilíbrio financeiro. Essa meta ficou para 2019. Conseguimos avançar nas operações e este ano deve ser melhor, com aumento da produção de veículos no País e novos contratos”, resume Jürgen Kneissler.