Quero aproveitar esse espaço para, aos poucos, registrar minha despedida da presidência da AMAP RJ (ASSOCIAÇÃO DO MERCADO DE AUTOPEÇAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO). Como sabem todos, nossa associação tem agora 11 anos de existência. A AMAP foi fundada por Júlio Laska (Auto Accessórios Bangu), Alfredo Corapi (Altese Autopeças), Cleber W. Macedo (Renascer Autopeças), José Luiz S. Granja (JL Santos Granja ME), Antônio Claudio Raposo (Krecel Comércio e Representações), Fernando Diniz S. Coelho (Elimar Representações), Orni Barbosa da Silva (Ibad Autopeças), Antônio da Mota Ferreira (Car Lubrificantes) e eu, Humberto Roliz, da Roliz Rio Representações.
Naquela primeira Diretoria constituída, tive a honra de ser indicado como o primeiro presidente. Além de uma gentileza por parte de todos e de conhecerem meu lado ideológico das coisas, ninguém queria carregar aquele piano (rs). Pelos mesmos motivos fui reeleito. Era difícil, como o é até hoje, representar uma associação que não tem uma piscina ou um salão de jogos para oferecer a seus associados. Minhas gestões sempre foram marcadas pela confraternização e pela busca de benefícios e convênios para os associados.
Logo após, veio a gestão do Marco Flores. Era como se tivesse sido uma manobra do destino. Passávamos pela instituição da NF Eletronica, a Substituição Tributária e os ataques do estado vizinho ao nosso mercado e ninguém mais gabaritado que o Marco para aquele momento. A passagem do José Augusto pela presidência foi rápida, uma vez que, logo em seguida, ele fixou residência no Paraná por motivos profissionais. Assim sendo, novamente fui chamado a assumir, pelos mesmos motivos expostos lá no início, o cargo de presidente da AMAP.
Logo convidei Thereza Roliz, minha irmã, para ajudar, especialmente pelo fato de ela conhecer a associação e ter trânsito com a grande maioria dos associados. Foi a melhor coisa que fiz. O modelo atual do estatuto da AMAP não prevê salário para o Presidente e por esse motivo, não poderia me dedicar mais e abrir mão do tempo e da atenção aos meus negócios. Hoje posso afirmar que não fosse pelo trabalho dela não teríamos hoje uma AMAP absolutamente em dia, tanto no aspecto legal quanto contábil e fiscal. A AMAP nada deve a ninguém e tem saldo em caixa quatro vezes superior ao que tinha há dois anos.
Teremos, no dia 20 Setembro de 2017, nossa Assembleia para a escolha e votação da nova Diretoria e Presidente da AMAP. Trata-se de uma data importante par a qual todos os associados devem ter atenção e estar presentes. Todos receberão a convocação (horário e local) na forma que reza o estatuto.
Cabe ressaltar que um dos motivos que levaram nosso país ao caos que se encontra foi a falta de participação da sociedade e/ou a votação por motivos de interesse pessoal. Se queremos uma associação forte e que nos represente , precisamos ir lá escolher nossos representantes, acompanhar seu desempenho e contribuir para que esta associação se fortaleça e nos represente cada vez mais.
No dia 15 de Novembro teremos também uma Festa de Confraternização num sítio, conforme fizemos no ano passado e que foi muito celebrado por todos que foram. Ano passado tivemos 120 pessoas e neste ano esperamos 200 pessoas do mercado. Informaremos também oportunamente local e horário, pois os convites serão distribuidos pelos distribuidores-patrocinadores do evento.
Para o momento, agradeço a todos os associados que acreditaram na minha intenção de lutar para representar e fortalecer o mercado de reposição do Rio de Janeiro como um todo e de buscar sempre benefícios para empresas e empregados do setor. Meu ciclo à frente da AMAP se encerra definitivamente, mas jamais deixarei de contribuir com a associação caso seja chamado ou convidado a fazê-lo. Ao próximo presidente desejo muito vigor e energia, serenidade e firmeza. Desejo também ideias, muitas ideias para que possa entregar a seu sucessor uma AMAP bem mais forte do que a que recebeu de mim.
OBS: Esse é apenas um alerta para nossos associados e leitores que trabalham com produtos químicos. Alguns desses produtos (NCMS 3820.000 e 3402.9039 ) foram retirados do sistema de Substituição Tributária, ou seja, da responsabilidade do recolhimento do imposto por substituição. Por motivos que desconheço esses produtos retornaram ao sistema de débito x crédito. É natural que a maioria dos empresários já entendeu a mudança, mas alguns poderão ter sido levados momentaneamente a acreditar que o produto não tem mais imposto, o que não é verdade. Apenas para exemplificar, numa compra do Rio para o Rio (crédito 20%), se deseja um “mark up” real de 30%, você deve ajustá-lo para 37.5 %. Numa compra de S.Paulo (crédito 12%), terá que ajustá-lo para 47,5% e assim por diante. Vale à pena consultar seu contador para que o castigo não seja severo.
Despedida Despedida Despedida
Abraços e bons negócios !!!
Humberto Roliz