Depois de praticamente estagnar na casa de 42,9 milhões, a frota circulante voltou a crescer e chegou a 43,4 milhões de veículos, ainda assim uma discreta alta de 1,2%. O aumento foi motivado pelos automóveis, cuja frota superou os 36 milhões de unidades (alta Frota circulante de 1,1% sobre 2016), e também pelos comerciais leves, segmento que havia recuado em 2016, mas em 2017 alcançou 5,1 milhões de veículos (alta de 1,8%). Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
A frota de caminhões ficou estável em 1,9 milhão de unidades, enquanto a de ônibus (agora em 38,3 mil) e a motocicletas (13,2 milhões) encolheram pelo segundo ano seguido. O fraco desempenho do mercado interno em anos recentes fez subir a idade média dos veículos. Entre 2016 e 2017 ela passou de 9 anos e 3 meses para 9 anos e 7 meses.
Com o avanço 2016 para 2017, os veículos entre 6 e 10 anos de uso passaram de 33% para 35% do total, enquanto os de 1 a 5 anos recuaram de 34% para 30%.
Importados empacam, carros flex ganham espaço
O estudo anterior do Sindipeças havia apontado queda 0,4% nos importados em circulação em 2016. No mais atual, referente a 2017, eles cresceram 0,7%, mas ainda assim permaneceram abaixo dos 6 milhões de veículos. Os nacionais somaram 37,4 milhões em 2017 e cresceram 1,2%, assim como a frota total.
Os veículos com motor flex, que representavam 59,8% do total em 2016, avançaram para 62,7% em 2017, enquanto os à gasolina recuaram de 29,4% para 26,5% no período. É provável que a gasolina volte a ganhar participação no próximo estudo com o aumento das importações.
Os velhinhos movidos exclusivamente a álcool ainda resistem, mas representam apenas 0,7% dos veículos em circulação. A participação do diesel cresceu 0,1 ponto porcentual e chegou a 9,9%.