
A greve dos caminhoneiros, que paralisou o transporte de mercadorias nos últimos dez dias de maio, afetou negativamente as transações correntes do Brasil com o exterior. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o País registrou superávit em conta corrente de US$ 729 milhões em maio, equivalente a 29,2% dos US$ 2,5 bilhões projetados pelo BC para o mês. O resultado está diretamente ligado à queda das exportações, em decorrência da dificuldade que as empresas tiveram para levar produtos até os portos.
O resultado das transações correntes reflete a relação do Brasil com os países nas áreas comercial (exportações menos importações), de serviços e de renda. “As exportações foram afetadas pela greve dos caminhoneiros. Elas caíram 2,8% em maio deste ano em relação a maio de 2017, na primeira redução desde dezembro de 2016”, pontuou o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, ao apresentar os dados.
Em maio, as exportações somaram US$ 5,6 bilhões, sendo que esse resultado se deve em grande parte ao movimento nas três primeiras semanas de maio, quando a greve dos caminhoneiros ainda não havia começado. Em maio de 2017, as exportações haviam sido de US$ 7,4 bilhões. Na prática, como as exportações travaram, entraram menos dólares no País.
Greve dos caminhoneiros afetou exportações
A greve dos caminhoneiros, que paralisou o transporte de mercadorias nos últimos dez dias de maio, afetou negativamente as transações correntes do Brasil com o exterior. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o País registrou superávit em conta corrente de US$ 729 milhões em maio, equivalente a 29,2% dos US$ 2,5 bilhões projetados pelo BC para o mês. O resultado está diretamente ligado à queda das exportações, em decorrência da dificuldade que as empresas tiveram para levar produtos até os portos.
O resultado das transações correntes reflete a relação do Brasil com os países nas áreas comercial (exportações menos importações), de serviços e de renda. “As exportações foram afetadas pela greve dos caminhoneiros. Elas caíram 2,8% em maio deste ano em relação a maio de 2017, na primeira redução desde dezembro de 2016”, pontuou o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, ao apresentar os dados.
Em maio, as exportações somaram US$ 5,6 bilhões, sendo que esse resultado se deve em grande parte ao movimento nas três primeiras semanas de maio, quando a greve dos caminhoneiros ainda não havia começado. Em maio de 2017, as exportações haviam sido de US$ 7,4 bilhões. Na prática, como as exportações travaram, entraram menos dólares no País.
Rocha destacou ainda que, nas três primeiras semanas do mês, a média diária de exportações foi de US$ 1,1 bilhão. Nas duas últimas semanas, porém, já com a greve, a média diária de exportações caiu cerca de 37%, para US$ 671 milhões.
Por outro lado, segundo Rocha, o efeito da greve tende a se dissipar ao longo do tempo. “Este mês, a recuperação das exportações ocorreu de forma gradual. Na primeira e na segunda semana de junho, ainda houve exportações abaixo da média pré-greve dos caminhoneiros.” Com a recuperação a ser vista nas semanas seguintes, a estimativa do BC para a conta corrente em junho é de estabilidade.
tacou ainda que, nas três primeiras semanas do mês, a média diária de exportações foi de US$ 1,1 bilhão. Nas duas últimas semanas, porém, já com a greve, a média diária de exportações caiu cerca de 37%, para US$ 671 milhões.
Por outro lado, segundo Rocha, o efeito da greve tende a se dissipar ao longo do tempo. “Este mês, a recuperação das exportações ocorreu de forma gradual. Na primeira e na segunda semana de junho, ainda houve exportações abaixo da média pré-greve dos caminhoneiros.” Com a recuperação a ser vista nas semanas seguintes, a estimativa do BC para a conta corrente em junho é de estabilidade.