Híbridos e Elétricos – A pouco mais de um ano do início do prazo de submissão das metas de redução de emissões e de consumo por parte das montadoras e importadoras que se habilitaram ao Inovar-Auto – Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotivos –, programado para outubro de 2017, várias tecnologias de motores à combustão, de eletrônica embarcada, redução de coeficiente aerodinâmico, pneus verdes, entre outros, ganharam avanços significativos.
Também lembrados no projeto, instituído em outubro de 2012, os veículos híbridos e elétricos, no entanto, foram pouco considerados no cumprimento de metas de eficiência energética.
A opinião é de Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, que reuniu em agosto, a imprensa automotiva em São Paulo para falar sobre o atual quadro de desenvolvimento do mercado brasileiro de veículos híbridos e elétricos, também sobre a 1ª edição do Movimento Paulistano do Veículo Híbrido e Elétrico (que acontece no dia 27 de agosto próximo – do Paraíso ao Estádio do Pacaembu) e sobre a 12ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, Novas Tecnologias e Componentes, que será realizada entre os dias 1º e 3 de setembro, no Pavilhão Amarelo, do Expo Center Norte.
“Entendo que as montadoras que se habilitaram ao Inovar-Auto, em sua maioria, vão conseguir reduzir o consumo energético compulsório de seus produtos, de 12,08%, o que proporciona crédito presumido de até 30 pontos percentuais do IPI, por meio de introdução de novas tecnologias como downsizing de motores, turbo alimentadores, redução de coeficientes aerodinâmicos, injeção direta, start-stop, cilinder desativation, redução de peso, pneus verdes, entre tantas outras.
Mas também a indústria não deveria deixar de lado os veículos híbridos e elétricos”, analisa Guggisberg, para quem o Brasil está se distanciando da tendência dos principais polos produtivos e mercados automotivos internacionais.