Invenção prometer acabar com danos a rodas, tranquilidade ao motorista que quer poupar suas rodas, pneus e calotas de estragos durante manobras com e sem uso de ré
Não tem coisa pior do que você instalar aquela roda de liga leve novinha ou comprar um carro 0km da concessionária e, de bobeira, chocar as rodas dianteiras ou traseiras na calçada não é mesmo? Tão desagradável quanto, é você aguentar as gozações dos outros que estão contigo no carro e ouvir aquele estrondo, quando a roda se choca na calçada. Daí vem aquele frio na barriga e todas as atenções do pessoal que passa por perto se voltam para você…
Ou então você é aquela pessoa boa de manobras, então cai a noite junto com uma chuva forte. Seus vidros e retrovisores embaçam e molham rapidamente, dificultando o encostamento/estacionamento – ninguém merece!
Você até pode ter investido num retrovisor tilt down, cujo preço hoje varia de R$300 a R$1.000, de acordo com o modelo. Mas ele não resolve quando você bate as rodas dianteiras na calçada na hora de encostar seu veículo. E talvez você não queira fazer um tremendo investimento, ou tenha condições de adquirir “carros-robôs”, melhor dizendo, aqueles que vem com sistemas complexos de sensoriamento como o Park Assist e o Intellisafe que você usa 2 vezes, uma para experimentar, outra para mostrar para o seu cunhado, e nos quais o processo de leitura dos sensores e acionamento dos movimentos é demasiadamente lento e irritante. Daí um motorista cola na sua traseira, começa a buzinar irritado com sua demora para estacionar numa simples vaga. E o pior: quando diante de vagas mais difíceis, estes sistemas complexos não funcionam! Você paga os olhos da cara por algo sem eficiência!
Veja https://deivissonlopes.wordpress.com/tag/ig-avaliou-o-park-assist
Pensando ajudar nessas situações, o inventor Paulo Gannam desenvolveu um “Sensor lateral de estacionamento para proteger pneus, rodas e calotas junto ao meio-fio”. Para o inventor, que já dispõe da prova de conceito do produto feita em PIC e em Arduino, o principal benefício do produto é o fato de ser mais acessível e atingir um público mais amplo, seja pessoas de menor poder aquisitivo, seja aquelas de maior poder aquisitivo que não tem interesse em gastar horrores com produtos de assistência abarrotados de sensores e/ou câmeras e seus softwares: os chamados ADAS (Advanced Driver Assistance Systems).
O invento permite o conhecimento antecipado e preciso de uma distância segura entre pneus/rodas e o meio-fio, proporcionando maior tranquilidade ao motorista, com uma margem de segurança ao estacionar o carro, eliminando aquele desgaste nos pneus e nas rodas por meio de arranhões, rupturas, manchas, etc.
“Este projeto agrega diversas vantagens, entre elas: praticidade, facilidade, tranquilidade e maior segurança àquelas pessoas que gostam de proteger seus carros o máximo possível, mantendo seu veículo sempre valorizado e bonito. Ele é um salvador de rodas e um assistente de estacionamento, só que muito mais barato!”, afirma Gannam.
Aqui você encontra vídeos bem legais em que o inventor fala de seu produto e demonstra o funcionamento dos pmvs:
https://docs.google.com/file/d/0B4fAPURmJ9MkeDc0eVV5bVk0REU/edit?pli=1
Parceria – O produto já tem patente depositada no INPI e o inventor busca obter parceria com fabricantes, montadoras ou sistemistas, para realizar testes, industrializar e lançar o produto no mercado.
Tel.: (35) 9 8404 4124
Email: pgannam@yahoo.com.br
Linkedin: https://www.linkedin.com/pub/paulo-gannam/51/1b0/89b
Facebook: https://www.facebook.com/paulogannam.inventionsseekinvestors
Google+: https://plus.google.com/+PauloGannaminven%C3%A7%C3%B5es
Skype: paulo.gannam
Twitter: https://twitter.com/paulogannam
Para investidores:
Este é um salvador de rodas e um assistente de estacionamento 2 em um e muito mais barato (por ser dotado, em uma de suas possibilidades construtivas, de apenas 4 sensores). Dá para se trabalhar com um amplo espectro de veículos e consumidores:
1 – Pessoas que mantêm certa dificuldade em estacionar seu carro junto à guia, ou mesmo aquelas que bem preparadas para esta tarefa, vez ou outra acabem pagando esse mico e danificando seu carro e recebendo gozações dos passageiros que lhe acompanham.
2 – Pessoas que se preocupam com a aparência de seu carro e que não querem suas rodas arranhadas, rompidas, e seus pneus machados e desgastados.
3 – Pessoas com carros mais populares, abaixo de 60 mil reais, nos quais não existem recursos eficientes e acessíveis de assistência de estacionamento
4 – Empresas de alta performance em autos de luxo, aquelas que dão uma diferenciada nos autos personalizando, tunando, turbinando, pintando, fosqueando a pintura, decalcando etc. A maioria dessas empresas ficam no eixo Oeste dos EUA, algumas no Japão, Europa e várias no Oriente Médio nas quais trabalha-se com autos acima de 500 mil Euros.
5 – Amantes de carro, que adoram instalar rodas de liga leve, entre outros acessórios, e que não gostam da ideia de terem eventualmente suas rodas preciosas amassadas, arranhadas e opacas e terem de reformá-las ou trocá-las (talvez sejam estes os primeiros adotantes contaminadores junto com boa parcela do público feminino!)
6 – Pessoas de mais idade, que, com o tempo, reduziram sua noção/percepção de distância das rodas/pneus em relação à guia (é muito comum vermos alguns velhinhos fazendo trapalhadas com o veículo na hora de encostar ou estacionar o carro, chegando quase a subir na calçada).
7 – Deficientes visuais com grau de déficit visual ao qual ainda se é permitido dirigir (em alguns casos, óculos/lentes não são capazes de corrigir totalmente dada deficiência, cabendo uma análise, por vezes subjetiva, do avaliador, para concessão/manutenção de CNH ao motorista). Estas pessoas poderiam ser beneficiadas em casos de manobras laterais junto à calçada, mediante alerta sonoro de que disporá o sensor.
8 – Linha de ônibus urbanos e caminhões, e utilitários em geral. Exemplo: nos terminais de ônibus urbanos motoristas costumam raspar as rodas na plataforma. O que algumas empresas fazem é pintá-las e, se houver reincidência do motorista, ele acaba tendo de arcar com o prejuízo.
9 – Seguradoras
10 – Pessoas que tem dinheiro para pagar um assistente de estacionamento mais caro, mas simplesmente não pagam por acharem que não vale a pena o tamanho do investimento (poderiam ser feitas versões premium desse produto que, ainda sim, seriam bem mais baratas que projetos complexos de auxílio ao estacionamento)
Desafio Técnico
Para ser adaptável para a maioria dos veículos e para a maioria dos meios-fios do nosso país, o projeto exige um desenvolvimento da parte mecânica e/ou de designer, para ter uma regulagem do posicionamento dos sensores, tanto na altura quanto na distância lateral. Creio que a fixação do sistema deva ser resistente aos diferentes tipos de quebra-molas.
Uma recente pesquisa global realizada pela GfK em 17 países revela que o consumidor brasileiro é o que mais valoriza, nos automóveis, a presença de tecnologias de assistência ao motorista, como os sensores de estacionamento. A lista dos países em que essas tecnologias são mais valorizadas traz a China (37%) em primeiro lugar, o Brasil (48%) em segundo, e o México (30%) em terceiro lugar.
Vale lembrar: para se consertar uma única roda hoje em dia (pintura, desamassamento, polimento, etc), gasta-se, em média, R$ 400,00, e isto pode servir de argumento ao consumidor quando da venda deste produto. E rodas de liga-leve estão sendo incorporadas cada vez mais vindas de fábrica com os veículos:
http://www.revistaaluminio.com.br/mercado/automotivo/corrida
* Custo estimado de produção, em pequena escala: 10 dólares por ponto (por sensor). Em larga escala 8 dólares por ponto. (total de 4 sensores + display no painel ou 4 sensores + app ou 4 sensores + app projetado na central multimídia).
*Há margem para outras possibilidades construtivas com custo de produção potencialmente mais barato, por meio de softwares mais complexos de análises de dados do veículo e outros tipos de sensores.
Questões legais e comerciais
Paulo, mas e a tecnologia Around View Monitor, recentemente lançada no mercado brasileiro por uma montadora japonesa, que facilita o estacionamento com uso de 4 ou 5 Câmeras?
Respondo: Você deveria comprar um bom “Around Money View Monitor” para avaliar o poder de compra da maior parte dos consumidores de automóveis no Brasil, pois o custo dessa parafernália de câmeras é maior que o de sensores. E mais, câmeras não excluem sensores, são complementares. Tanto que há câmera de ré e sensor de ré. Depende do gosto do freguês.
Mas as patentes depositadas pelas montadoras e por sistemistas já não cobrem qualquer tipo de colisão do veículo? E os ADAS? E o sensor de para-choque? Qual é a chance e data para a patente ser aceita? Isto poderia eliminar o poder de exclusividade do produto….
Isto somente poderá ser respondido com melhor precisão quando o INPI emitir o parecer técnico relacionado ao pedido de patente que se encontra depositado e tramitando no INPI. É difícil dar um grau de certeza, em termos porcentuais, sobre se a patente será concedida ou não, mas existem alternativas/estratégias comerciais em caso de não concessão da carta-patente.
Este pedido de patente foi depositado como “Modelo de Utilidade”. Definição (http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Utilidade).
De acordo com pesquisa prévia que realizamos, não existe produto/pedido de patente de sensoriamento cuja função/configuração/programação preveja/mencione especificamente a proteção contra rodas, pneus e calotas durante estacionamento ou encostamento junto ao meio-fio (com e sem uso de ré). O simples fato de haver várias patentes para sensores de colisão, cada qual com uma dada função/aplicação mencionada já indica uma boa possibilidade de concessão da carta-patente.
A carga inventiva é razoavelmente alta pois acaba de se inventar um produto muito mais barato que atende a função de auxilio a estacionamento e proteção a pneus, rodas e calotas de modo infinitamente mais objetivo e barato que os produtos hoje disponíveis no mercado. Um dos conceitos propostos é: não é o carro que vai fazer a manobra de estacionamento para você por um preço escorchante e sem proteger as suas rodas dianteiras. Ou ainda, você não vai precisar necessariamente daquela parafernália de câmeras com soft que calcula a distância.
Nós definitivamente não precisamos de toda a parafernália dos Park Assist tradicionais!. Veja:
É você, com o auxílio de poucos sensores e de um software, que vai operar a manobra sem “perder as suas calças”, por estar pagando por um produto muito mais acessível e de baixo custo.
Ou seja, muitas tecnologias de sensoriamento/leitura de distância já foram desenvolvidas, mas isto não impede que novas patentes/produtos/processos com novas aplicações a partir destas tecnologias possam ser criadas.
Ainda assim, numa hipótese mais nebulosa em que a carta-patente não seja concedida, sua empresa teria saído na dianteira em relação às demais e já desenvolvido mercado, antes de outras empresas resolverem (se resolverem) fabricar o produto e comercializá-lo…