Nordeste é destaque a reparação de veículos e motocicletas é um negócio rentável em um mundo com um carro para cada 7 pessoas. Isso mesmo, são mais de 1 bilhão de veículos espalhados por todos os continentes.
Dados do Empresômetro desenham o setor da reparação de veículos automotores no Brasil
Somente no Brasil, segundo o IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, são mais de 65 milhões de veículos, entre leves e pesados e aqui a média é ainda maior, é um carro para cada 3 habitantes.
Em se tratando de oficinas, até que os números não são tão elevados. Avaliando os últimos dados fornecidos pelo Empresômetro, empresa de inteligência de mercado, vê-se que com uma média de 12,7% na abertura desses negócios desde 2014, hoje estão em atividade no mercado de reparação de veículos mais de 209 mil empresas.
“Desses, mais de 177 mil são oficinas de carros, sendo o restante empresas especializadas em reparação e manutenção de motocicletas, estas últimas com grande concentração nas regiões Sudeste e Nordeste, 40,5% e 25,24% respectivamente”, esclarece o CEO do Empresômetro, Otávio Amaral.
A maioria das oficinas de reparação e manutenção de veículos automotores, exceto motocicletas, quase 90 mil, está distribuída pelos estados da região Sudeste. São Paulo conta com 47.953, Minas Gerais, em segundo lugar, com 21.973, em terceiro o estado do Rio de Janeiro com 15.824, encerrando temos o Espírito Santo com outras 4.035 oficinas.
As cidades que se destacam são Fortaleza, Guarulhos e Belém, pois aparecem pouco quando falamos em empresas, mas no negócio da reparação de veículo têm grande expressão em suas regiões. A capital do Ceará é a sexta em oficinas para veículos automotores e a terceira em reparação de motocicletas.
O perfil majoritário das mais de 209 mil oficinas é o de empreendedor individual. Segundo o Empresômetro 67,5%, mais de 141 mil negócios estão enquadrados como MEI, as empresas maiores são poucas, mas com grande participação no mercado.
“O número total de empresas enquadradas por porte, muitas vezes em nada quer dizer quanto a fatia de mercado, é possível que somente aquelas 48 grandes empresas representem mais quando falamos em faturamento e empregabilidade do que as demais, mas para isso precisamos ir mais fundo em nossas pesquisas e análise de dados”, diz Amaral.