
Promovida pelo Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos, a AUTOP é a única feira do País realizada por uma entidade de classe, tornando-se referência para o setor automotivo do Norte e Nordeste. O Brasil Peças aproveitou a oportunidade para trazer alguns detalhes dos preparativos para o evento e as expectativas diretamente de Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças. Confira o que o presidente do Sincopeças e principal responsável pela AUTOP falou:
Jornal Brasil Peças (JBP): A AUTOP já é consolidada como uma das maiores Feiras da Reposição Automotiva no Brasil. O que fazem que torna tão significativa a relevância do evento para o Setor no País?
Ranieri Leitão (RL): A AUTOP tem três pilares de sustentação importantes:
- Valorizamos a indústria de autopeças nacional, tanto que nós damos preferência ou exclusividade às indústrias nacionais. Tentamos evitar as indústrias que vêm de centros desconhecidos e com práticas desconhecidas.
- Priorizamos o negócio: Entendemos que precisamos sair da mesmice, da festividade e só do relacionamento. É primordial que a Feira gere negócios. Por isso, convidamos varejistas, fabricantes etc., especialmente do norte e nordeste.
- Promovemos a qualificação aproveitando o momento e a oportunidade de termos o aplicador e os desenvolvedores das peças.
JBP: Quais as diferenças perceptíveis entre a AUTOP de 2016 e a de 2018, dado os momentos econômicos?
RL: É um sentimento muito bom. O momento reflete no investimento e na presença na AUTOP. São mais convenções, mais empresas interessadas em ajudar com caravanas, isso é reflexo. A captação está diferente da última edição. E isso nos faz bem, pois gera um ambiente muito interessante. Fico muito feliz, pois percebo com clareza a satisfação dos expositores em estarem na AUTOP. Não estão vindo para nada diferente do que valorizar o nordeste e retorno de investimentos. Em busca de ampliação dos negócios. Com estande compartilhado, cabendo, assim, mais gente na Feira.
JBP: Organizar uma Feira do tamanho da AUTOP é um grande desafio.
Os estandes bem decorados, as atividades e os convidados e expositores ideais presentes no mesmo local. Quais são as maiores dificuldades para realizar um evento dessa magnitude?
RL: Só sabe a dificuldade de uma Feira quem está inserido no trabalho. É muito bom chegarmos e estar tudo pronto. Ao término de cada AUTOP, já começamos a preparar a próxima edição. Começamos a coletar os problemas e os pontos positivos e planejar as melhorias para a edição seguinte. O esforço chega ao ponto de nos deixar estafados. Temos que lidar com cuidados diversos, pois quem vai estar na Feira são as montadoras diversas para a produção dos estandes, prazos, perda de prazos, correria etc. Mas recompensa demais.
JBP: Qual o principal foco e os destaques da AUTOP nesta edição?
RL: Continuamos bastante ligados à geração de negócios. Oportunidade das fábricas, por meio de seus diretores, que muitas vezes ficam no sul e sudeste, terem contato direto com os clientes das regiões norte e nordeste.
Teremos outras atividades muito importantes também como a oficina verde, que vai mostrar aos visitantes como uma oficina pode ser sustentável e responsável e manter sua operação normal. Abrimos espaço para as palestras técnicas feitas pelos expositores, o que gera enorme capacitação, além de uma parceria com o SEBRAE que possibilita crescimento em gestão para os visitantes.
Vale destacar ainda que temos a preocupação de ter entre os nossos 40 mil visitantes um público bem selecionado. Dispensamos o público que vem só pela curiosidade. Abrimos espaço para os profissionais da Cadeia de Autopeças.
Ranieri Leitão presidente do Sincopeças