O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, se reuniu, no dia 21 de setembro, com representantes da Coalizão Empresarial, formado por 19 entidades que representam a indústria e os trabalhadores do setor automotivo. O grupo entregou ao ministro a proposta do Programa de Sustentabilidade Veicular, que prevê a renovação da frota e o incentivo à cadeia de reciclagem de autopeças.
Marcos Pereira reiterou que o governo federal está empenhado em garantir a retomada do crescimento econômico, com o consequente aumento do número de postos de trabalho e da renda. “O Brasil tem pressa para voltar a crescer e o melhor programa social para o país, atualmente, é a geração de empregos”, disse o ministro.
A proposta de renovação da frota veicular, que já vem sendo debatida há mais de três anos, tem como objetivo promover a sustentabilidade de frota de veículos em circulação no Brasil, além de apoiar o setor automotivo, que, de acordo representantes da Coalizão Empresarial, representa a maior cadeia produtiva do país, com 10% do PIB e mais de cinco milhões de empregos.
Segundo Antônio Carlos Megale, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a proposta entregue a Marcos Pereira nesta quarta-feira, além de incentivar a renovação da frota, estimulará a sustentabilidade da cadeia produtiva, com maior estímulo à indústria de reciclagem de autopeças, à redução da emissão de gases poluentes produzida por veículos antigos e à segurança no trânsito.
Para Megale, o desenvolvimento do setor automotivo também contribuirá diretamente para o crescimento econômico do país. “O Programa de Sustentabilidade Veicular pode ser um dos vetores da retomada do crescimento do Brasil. Nosso setor tem potencial para alavancar a economia brasileira”, disse o presidente da Anfavea.
Na avaliação de José Roberto, representante do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o Programa de Sustentabilidade Veicular deve qualificar a mão-de-obra brasileira e incentivar a geração de empregos no país. “No nosso entendimento, isso será fundamental para o sucesso do Programa. Devemos estar atento a essas questões ou continuaremos importando em grande quantidade, o que corta o número de postos de trabalho no Brasil”, afirmou.