O motorista deve ficar atento aos sinais que podem indicar falha no sistema de direção dos caminhões. Composto por barra lateral, barra de ligação, terminal de direção, coluna e caixa de direção, o sistema garante a estabilidade e boa dirigibilidade do veículo.
Confira os problemas mais comuns:
> Barra lateral e barra de ligação podem apresentar empenamento, folga, desalinhamento da direção, inversão da posição de montagem e coifa rasgada.
> A coluna de direção pode apresentar folga ou travamento no acoplamento ou cruzetas e consequente ruído.
> No terminal de direção o mais comum são folga excessiva, coifa rasgada e desalinhamento na instalação.
> A caixa de direção pode apresentar vazamento do fluido hidráulico e ou desgaste nos componentes internos.
Por isso, o gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, explica que é importante fazer revisão a cada 10 mil km para verificar se os componentes do sistema de direção estão em condições adequadas com relação a folgas, posição de montagem e sua preservação/integridade. Peças soldadas ou recondicionadas podem acarretar acidentes graves, pois em condições de uso severo podem apresentar ruptura deixando o veículo desgovernado. A folga na direção é facilmente percebida pelo motorista e neste caso um mecânico de confiança deve ser procurado para identificar o componente causador da folga.
DAF projeta crescimento para 2017
A DAF, montadora de veículos comerciais, se instalou no Brasil em um período de expansão do setor no país, ainda em 2011. E o cenário que a marca enfrenta hoje é bem diferente do projetado há cinco anos, produzindo no Paraná, apenas três unidades diariamente. Ainda assim, a marca está em um período de recuperação, porque esse número já foi de um por dia, subiu para dois no fim de 2015 e pode chegar a quatro até o fim deste ano.
Mesmo que mais lentamente do que o imaginado, a marca holandesa pertencente ao Grupo Paccar está conseguindo avançar; até o momento é a única fabricante de veículos comerciais no País que conseguiu mostrar números positivos. Os 369 caminhões vendidos de janeiro a julho representam crescimento de 70% sobre o mesmo período de 2015, enquanto o segmento de pesados encolheu 13% na média geral. Em consequência, a participação da DAF aumentou de 2,4% para quase 4% no o único segmento do qual a empresa participa com os modelos XF e CF.
Para quem já investiu R$ 1 bilhão na operação brasileira desde 2011, a evolução dos negócios é bastante lenta, mas, na visão da montadora, o País segue sendo importante na estratégia de crescimento global do Grupo Paccar, que detém cerca de 48% do mercado de caminhões nos Estados Unidos com as marcas Peterbilt e Kenworth, além de 18% na Europa com a DAF.
Segundo a visão da montadora, alguns setores no Brasil já mostram recuperação e por isso ele aposta que em 2017 o mercado de caminhões pesados poderá crescer até 25% sobre 2016.